COMENTÁRIOS DE ALAN WATT
(Exemplo de Conversa Educacional):
“O Ponto Culminante que
Matou o Presidente JFK e o Discurso que Selou o seu Destino”
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Direitos de Diálogo de Alan Watt – julho de 2006
(Exceto Música e Citações de Discursos, de Vídeos e Literárias)
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Olá, pessoal. Sou Alan Watt e
gostaria de falar um pouco a respeito das sociedades secretas. Essas sociedades
têm inflamado toda a discussão sobre a “teoria da conspiração”, a qual é
extraída de seu contexto pelos que estão no poder para, então, ser utilizada
por eles quase como um passatempo, o que, por sua vez, coloca em descrédito a
verdade dos fatos. A história em si está cheia de conspirações, uma atrás da
outra, produzidas por um ou outro grupo, através de todos os tempos.
No filme sobre a vida de JFK, o diretor Oliver
Stone mostra o grupo que assassinou o presidente no momento em que seus
participantes se encontram no parque do Memorial de Washington. O diálogo entre
eles segue assim: “quem poderia ter tido poder para fazer tudo isso?”, e então,
deixando-os diminutos em segundo plano no pequeno banco do parque, atrás deles,
a câmera enfoca todo o símbolo do monumento, de cima a baixo na tela, o
obelisco da verdadeira sociedade secreta acima de todas as pequenas
instituições maçônicas, distante do pórtico que aparece ao fundo. Aqueles são os
verdadeiros donos do poder, os que realmente mandam no sistema que conhecemos e
que mandaram matar o Presidente Kennedy.
Esta cena é seguida de outra, na qual mostra o
discurso de Kennedy pronunciado no Hotel Waldorf Astoria de Nova York em 27 de
abril de 1961. Esse discurso foi feito para a Associação Nacional de Editores
de Notícias. Durou aproximadamente 19 minutos, ou ao redor disso. Neste
discurso, o qual foi gravado, e em que aparece sua transmissão, o Presidente Kennedy fala a respeito da
necessidade de não haver mais sociedades secretas no governo, por que
ele era bem consciente da existência delas. Elas têm sempre estado ali, e
seguem soberanas até os dias de hoje, e seu discurso contra elas foi o que
definiu o destino de Kennedy. Esta foi a verdadeira razão – a VERDADEIRA RAZÃO DELE TER SIDO
ASSASSINADO PUBLICAMENTE, executado publicamente e com destreza, como
diriam os da Alta Maçonaria. Tudo foi feito com muita habilidade a céu aberto, no
momento em que ele era conduzido sob o sol e sua cabeça estava ali, oferecida
numa bandeja.
Então, primeiro vemos um vídeo clipe do Oliver
Stone.
“Esta é uma questão real, não é? Porquê? O “como” e o “quem” é apenas teatro para o público.
Oswald, Ruby, Cuba e a Máfia mantêm a todos ocupados especulando, como se se
tratasse de algum tipo de jogo de mesa que os impede de fazer as perguntas mais
importantes. Porquê? Porquê mataram a Kennedy? Quem se beneficiou com isso? Quem
tem tanto poder para manter esse assassinato encoberto? Quem?”
Alan: Então, aqui vamos com uma verdadeira prova de
ironia bem em frente do nosso nariz, em que vemos as respostas bem no começo do
filme e, muitas vezes, não somos capazes de tirar uma conclusão sobre o óbvio,
a menos que alguém nos diga, como o Sr. Brzezinski (um antigo conselheiro de
segurança nacional norte americana), por exemplo. Assim, para reforçar a idéia,
aparece, em seguida, o verdadeiro discurso de Kennedy pronunciado no Hotel
Waldorf Astoria de Nova York, em 27 de abril de 1961, para a Associação
Nacional de Editores de Notícias, em que ele sela seu destino como sendo o presidente
que, pela primeira vez, falou em público sobre a necessidade de se extinguir as
sociedades secretas, não apenas no governo, mas também na sociedade em que
vivemos como um todo.
JOHN F.
KENNEDY, em discurso produzido em 27 de abril de 1961.
O Presidente e a Imprensa: a Associação Norte
Americana de Editores de Notícias
Hotel Waldorf-Astoria, Nova York
Sr. Presidente, damas
e cavalheiros:
Aprecio muitíssimo
seu generoso convite para que comparecesse aqui nesta noite.
Os senhores sustentam
grandes responsabilidades nestes dias, fato este que me foi recordado através
de um artigo que li há algum tempo, e que falava sobre as responsabilidades que
pesam, particularmente, sob vossa profissão e que são ocasionadas por um evento
como o de hoje.
Deverão recordar que
em 1851, o The New York Herald Tribune, sob o patrocínio e publicação de Horace
Greeley, empregou como seu correspondente em Londres um obscuro jornalista sob
o nome de Karl Marx.
Disseram-nos que o
correspondente estrangeiro Marx, um sujeito falido com uma família enferma e
desnutrida, apelava constantemente a Greeley e a seu editor chefe, Charles Dana,
para que aumentassem seu generoso salário de $5 (dólares) por pagamento, um
salário que Marx e Angels ingratamente qualificaram como “desprezível descaramento
do pequeno burguês”.
Mas, então, quando
todos os apelos financeiros foram recusados, Marx buscou outros meios de
sustento e fama, finalizando, assim, sua relação com o Herald Tribune, e
devotando seus talentos em tempo integral à causa que iria deixar como legado ao
mundo as sementes do leninismo, do stalinismo, da Revolução Russa e da Guerra
Fria.
Tudo indica que se este
jornal capitalista nova yorquino o tivesse tratado de uma maneira mais gentil, e
se Marx tivesse continuado como correspondente estrangeiro, a história poderia
ter sido diferente. E espero que todos os editores guardem esta lição da
próxima vez que recebam o apelo de um obscuro jornalista acometido pela pobreza,
pedindo um pequeno aumento em seu salário.
Selecionei como
título do meu pronunciamento desta noite "O Presidente e a Imprensa".
Alguns poderiam sugerir que “O Presidente versus a Imprensa” seria mais apropriado.
No entanto, estes não são os meus sentimentos desta noite.
É verdade, não
obstante, que quando um bem conhecido diplomata de outro país exigiu,
recentemente, que o nosso Departamento de Estado repudiasse os ataques de certo
jornal contra um colega seu, não foi necessário a este departamento responder
que esta administração não tem responsabilidade sobre os atos da imprensa, já que
a imprensa tratou de deixar claro que não é responsável por esta administração.
No entanto, meu
propósito desta noite não é dirigir a usual investida no então chamado grupo de
imprensa. Pelo contrário; nos últimos meses tenho ouvido pouquíssimas queixas sobre
a imprensa, no aspecto político, com exceção de alguns poucos Republicanos. Nem
é meu propósito de esta noite discutir ou defender as conferências presidenciais
concedidas pela imprensa televisiva. Vejo altamente beneficioso que 20.000.000 de
norte americanos estejam regularmente atentos a estas conferências para observar,
se se pode dizer isso, as incisivas, inteligentes e corteses qualidades
exibidas por vossos correspondentes em Washington.
Nem são o propósito
desses comentários examinar o apropriado grau de privacidade que a impressa
deveria atribuir a qualquer Presidente e sua família.
Se nos últimos poucos
meses os repórteres e fotógrafos da Casa Branca têm atendido ao serviço
religioso com regularidade, isto, certamente, não lhes têm causado nenhum dano.
Por outro lado, percebi
que vossa equipe e fotógrafos de agências de notícias podem estar reclamando por
não poderem mais utilizar os privilégios de aceder os campos de golfe locais
como o faziam anteriormente.
É verdade que o meu
predecessor não fazia nenhuma objeção com relação a que lhe fizessem fotos
enquanto estava praticando esse esporte. No entanto, ele jamais foi incomodado
por algum sujeito pertencente ao serviço secreto.
Meu tópico desta
noite é um pouco mais sóbrio ao que se refere a editoras e editores.
Quero falar sobre
nossas responsabilidades em conjunto para afrontar um perigo em comum. Os acontecimentos
ocorridos nas últimas semanas podem ter ajudado a iluminar aquele desafio para
alguns de nós; mas as dimensões de tal perigo têm longamente ameaçado o nosso horizonte
por muitos anos. Qualquer que sejam nossas esperanças para o futuro – para
reduzir essa ameaça ou viver com ela – não há saída com relação à sua gravidade
ou à totalidade de seu desafio para nossa sobrevivência e segurança – desafio
que nos confronta de inesperadas maneiras em muitas esferas da atividade humana.
Este fatal desafio
impõe, sobre nossa sociedade, duas condições de imediata preocupação para a
imprensa e o presidente – duas condições que poderão ser quase contraditórias
em seu teor, mas que deverão chegar a um consenso para serem cumpridas se
desejamos enfrentar este perigo nacional. Primeiramente, me refiro à
necessidade de ampliar a informação ao grande público e, segundo, à necessidade
de um maior sigilo oficial.
A palavra "sigilo"
soa repugnante numa sociedade livre e aberta, e nós somos um povo contrário,
tanto historicamente quanto hereditariamente, a sociedades, juramentos e
procedimentos secretos. Há muito tempo, decidimos que um excessivo e
injustificado encobrimento de fatos pertinentes provoca uma sobre valorização
dos perigos que são utilizados para justificá-los. Mesmo hoje, há pouca importância
em se opor à ameaça de uma sociedade secreta através da imitação de suas
restrições arbitrárias. Ainda hoje, há pouco valor em se assegurar a sobrevivência
da nossa nação se nossas tradições não sobrevivem com elas. E há um sério
perigo de que uma anunciada necessidade para aumentar a segurança se apodere
daqueles ansiosos por expandir seu significado para os mesmos limites da
censura e sigilo oficial. Até o limite do meu controle, não pretendo permitir
que isto aconteça. E nenhum oficial do meu governo, seja este de alto ou baixo
escalão, civil ou militar, poderá interpretar minhas palavras desta noite como
uma desculpa para censurar as notícias, de modo a sufocar as dissidências, encobrir
nossos erros ou impedir que a imprensa e a opinião pública sejam informadas dos
fatos aos quais elas têm o direito de saber.
Solicito a cada
editora, editor e homem de notícias desta nação a reexaminar seus próprios
critérios, e que reconheçam a natureza dos perigos de nosso país. Em tempos de
guerra, o governo e a imprensa têm habitualmente se unido no esforço baseado
amplamente na auto-disciplina, para prevenir liberação de informação não
autorizada ao inimigo. Em tempos de “perigo claro e eminente", as cortes
têm se assegurado que mesmo os direitos privilegiados da Primeira Emenda devem
sujeitar-se à necessidade pública de segurança nacional.
Embora, hoje, nenhuma
guerra tenha sido declarada, por mais dura que seja a batalha, ela nunca poderá
ser declarada de uma forma tradicional. Nosso meio de vida está sob ataque. Aqueles
que se fizeram nossos inimigos estão avançando através do globo. A
sobrevivência dos nossos amigos está em perigo, ainda que, nenhuma guerra tenha
sido declarada, nenhuma fronteira tenha sido invadida pela marcha de tropas, e
nenhum míssil tenha sido disparado.
Se a imprensa está
esperando uma declaração de guerra antes que seja imposta uma auto-disciplina
nas condições de combate, então, posso dizer que nenhuma guerra jamais se
configurou como uma grande ameaça à nossa segurança. Se os senhores estão
esperando um veredicto de "perigo claro e eminente", então, posso
apenas dizer que o perigo nunca esteve tão claro e que sua presença nunca foi
tão eminente.
Isto requer uma
mudança de enfoque, de tática e de missão do governo, da população, de cada
empresário, de cada líder trabalhista e dos meios de comunicação. O fato de
estarmos em contra do mundo que produz conspirações grosseiras e monolíticas
que nos circula e que se baseia, primeiramente, em converter os meios para expandir
sua esfera de influência a favor da infiltração (em vez de invasão), da
subversão (em vez de eleições), da intimidação (em vez da livre escolha), de
guerrilhas noturnas (em vez de exércitos diurnos). Este sistema tem recrutado
uma vasta quantidade de recursos materiais e humanos para a construção de uma
rígida malha, um altamente eficiente mecanismo que combina operações militares,
diplomáticas, de inteligência, econômicas, científicas e políticas.
Sua elaboração é camuflada,
nunca declarada. Seus erros são sepultados, nunca expostos. Seus dissidentes
são silenciados, nunca louvados. Nenhum gasto é questionado, nenhum rumor é
impresso e nenhum segredo revelado. Em resumo, isto conduz à guerra fria, cuja disciplina
em tempos de guerra não é desejada nem esperada por nenhuma democracia.
Não obstante, todas
as democracias reconhecem as necessárias restrições para a segurança nacional –
e a questão reside em se essas restrições necessitam ser mais estritamente
observadas, seja no caso de uma oposição de nossa parte a este tipo de ataque,
ou de uma invasão direta.
Vamos aos fatos que
interessam: os inimigos desta nação têm abertamente alardeado que obtiveram,
através da leitura de nossos jornais, informações que, de outra maneira, teriam
que ser adquiridas por agentes por meio de furto, suborno ou espionagem. Tais
detalhes preliminares de informação sigilosa da nação de contra-ataque às
operações sigilosas do inimigo, tem estado disponíveis ao leitor em todos os
jornais, amigos ou supostamente inimigos, os quais medem a força, a localização
e a natureza de nossas forças e armamento, assim como nossos planos e estratégias
para seu uso. Todos esses detalhes têm sido precisados pela imprensa, e outros
meios de comunicação, em um nível suficiente para satisfazer qualquer poder
estrangeiro. Em pelo menos um caso, a publicação de detalhes relacionados ao emprego
de mecanismo secreto envolvendo satélites fez necessária a conseqüente alteração
de planos a custas de considerável gasto de tempo e dinheiro.
Os jornais que
imprimiram tal informação foram leais, patrióticos, responsáveis e bem
intencionados. Se tivéssemos engajados em uma guerra aberta, sem dúvida alguma,
não teriam publicado tais detalhes. No entanto, na ausência de uma guerra
aberta, eles reconheceram somente os limites do jornalismo, e não os limites da
segurança nacional. Meu questionamento desta noite é se não deveríamos adotar
limites adicionais.
Esta questão é para
que cada um dos senhores responda para si próprio. Nenhum oficial público
deveria responder a esta pergunta para os senhores. Nenhum plano governamental
deveria impor suas restrições em contra da vossa vontade. Mas eu estaria
falhando no meu compromisso com a nação em considerar todas as
responsabilidades que agora sustentamos e todos os meios disponíveis para
cumprir com essas responsabilidades, se não chamasse vossa atenção para este
problema, e para a urgência de sua cuidadosa consideração.
Em muitas outras
ocasiões, eu disse – tanto quanto os vossos respectivos jornais têm afirmado
contínuas vezes – que estes são tempos de apelo ao senso de sacrifício e
auto-disciplina de cada cidadão. Chamamos a atenção a todos os cidadãos para
pesar seus direitos e comodidade em contra oposição a suas obrigações para o
bem comum. Não devo acreditar que, em tempos como estes, aqueles cidadãos que
atuam nos negócios jornalísticos se consideram isentos de tal apelo.
Não tenho intenção de
estabelecer um novo Departamento de Informação de Guerra para governar o fluxo
de notícias, e não estou sugerindo nenhuma nova forma de censura ou novos tipos
de classificações de segurança. Não tenho uma resposta fácil para o dilema que
levantei, e não tentaria impor se tivesse uma. Porém, estou solicitando aos
membros da profissão jornalística, e dessa indústria, deste país que reexaminem
suas próprias responsabilidades, que considerem o grau e a natureza do presente
perigo e que estejam atentos ao dever de auto-controle que este perigo impõe
sobre todos nós.
Todos os jornais
devem perguntar a si mesmos, com respeito a qualquer reportagem: “Isto é
notícia?" Sugiro, ainda, que vocês ampliem a pergunta para: "Isto é
de interesse para a segurança nacional?" E espero que cada grupo dos
Estados Unidos da América –sejam estados, executivos e oficiais públicos em
qualquer nível - faça a mesma pergunta que seus diligentes, e que sujeitem suas
ações aos mesmos minuciosos critérios.
A imprensa dos
Estados Unidos da América deveria considerar e recomendar a participação
voluntária aos novos e específicos passos, ou mecanismos, e lhes asseguro que todos
iríamos cooperar de todo o coração com tais recomendações.
Talvez não haja
recomendações. Talvez não exista respostas para o dilema enfrentado por uma
sociedade livre e aberta em uma guerra fria e secreta. Em tempos de paz,
qualquer discussão sobre este assunto, e qualquer ação dela resultante, são
dolorosos e sem precedentes. No entanto, este é um tempo de paz, e perigo sem precedentes
conhecidos na história.
É justamente a
natureza sem precedentes desse desafio que também faz surgir um segundo compromisso,
um compromisso que eu comparto – e que é nosso dever, o de informar e alertar ao
povo norte americano, certificando-se que estes recebem toda a informação que
necessitam, e que a compreendem – sobre os perigos, o panorama, os propósitos
de nosso programa e as escolhas que fazemos.
Nenhum presidente
deveria temer o escrutínio público de seu programa. Do escrutínio surge a
compreensão, e da compreensão surge o apoio ou oposição, sendo ambos necessários.
Não estou pedindo a vossos jornais que apóiem o governo, mas sim, lhes estou pedindo
que ajudem na tremenda tarefa de informar e alertar ao povo norte americano, pela
completa confiança que tenho no grau de resposta e dedicação dos nossos
cidadãos, sempre quando eles estão totalmente informados.
Eu não apenas não
pretendo abafar qualquer controvérsia entre vossos leitores, como lhes dou as
boas-vindas. Este governo pretende ser franco com relação a seus erros, ao que me
recordo do que um homem sábio disse uma vez: "Um erro não é um erro até
que você se recuse a corrigi-lo." Pretendemos assumir a completa
responsabilidade sobre nossos erros e esperamos que os senhores os apontem se
nós os omitimos.
Sem debate e sem
crítica, nenhum governo e nenhum país pode prosperar, ou república sobreviver. E
é por isto que o legislador ateniense, Sólon, decretou como criminoso a
qualquer cidadão que recua diante de uma controversa. E esta é a razão pela
qual nossa imprensa foi protegida pela Primeira Emenda – a única atividade profissional
dos Estados Unidos especialmente protegida pela Constituição – não,
primeiramente, para divertir e entreter, nem para enfatizar o trivial e o
sentimental, ou simplesmente para “dar ao público o que ele quer”, mas também
para informar, estimular, fazer refletir, para alertar dos nossos perigos e
nossas oportunidades, para demonstrar nossos momentos de crise e escolhas, para
guiar, moldar, educar e, mesmo, enfurecer a opinião pública.
Isto significa uma
grande cobertura e análise de notícias internacionais – o que não está distante,
mas sim, próximo de nós. Também significa maior atenção para aumentar a
compreensão das notícias e a melhorar a transmissão dos fatos, o que representa
que o governo, em todos os seus níveis, deve cumprir sua obrigação de prover à
imprensa a informação mais completa possível, fora dos mais estreitos limites
da segurança nacional – que é o que tentamos fazer.
Foi no começo do
século XVII quando Francis Bacon falou a respeito de três invenções que iriam transformar
o mundo: o compasso, a pólvora e a imprensa. Agora, a comunicação entre as
nações forjada, primeiramente, pelo compasso, transformou a todos nós em cidadãos
do mundo; as esperanças e ameaças de um tornaram-se as esperanças e ameaças de
todos. No esforço mundial para que todos pudessem viver juntos, a evolução da pólvora,
no seu mais extremo limite, advertiu à humanidade das terríveis conseqüências
da sua derrota.
Dessa forma, coube à
imprensa, na função de registrar a obra da humanidade, da manutenção da sua consciência
e de mensageira das suas notícias, e onde procuramos por força e assistência,
confiantes de que, com a sua ajuda, a humanidade será o que nasceu para ser:
livre e independente.
Alan: Aqui está. Falar a verdade pode ser extremamente
prejudicial à sua saúde. Não apenas nesta
era, mas em todas as eras. É interessante observar que em Dallas, próximo ao Dealey Plaza, onde
tudo ocorreu, justo onde estão as três intersecções viárias formando uma tríade
– ou um tridente, pirâmide. Justo ali perto, os maçons construíram o monumento
em homenagem à morte de Kennedy. Agora, está a seu critério decidir se isso foi
construído em sua memória, ou se é uma exaltação ao sujeito no culme do poder, no
seu total domínio. Construíram um obelisco dentro de uma rotatória, e no topo
do obelisco colocaram, em forma de rocha, o fogo saindo do obelisco e, logo
abaixo, um lago exatamente como no Memorial de Washington. Assim, vemos que
sempre há o símbolo do fogo, o símbolo fálico: fogo, espírito, energia, a força
motriz refletida na água, que é o feminino. Então, colocam esse lago ali em
Dallas para comemorar sua vitória (acredito que foi para mostrar sua total
dominação sobre o firmamento, a terra, o que é motivo de bastante orgulho para
eles, e este é o significado que se esconde nesta torre de símbolo fálico que
se vê refletido na água). O espírito e a terra; o firmamento e a terra.
Está a seu critério decidir se você via continuar
fazendo de conta que vive sob as ordens de um governo eleito, que supostamente
serve aos seus interesses, ou se você necessita total abertura como Kennedy estabeleceu
à associação de editores de imprensa, por que se você não pode ter essa
abertura você estará recorrendo ao sigilo, e sigilo nunca muda de direção,
nunca muda seu apego pelo poder, seu instinto totalitário. Não podemos viver
mais sobre sigilo. Se pensarmos que podemos ir juntos para estarmos juntos,
então, estamos perdidos.
Temos que dizer aos nossos governantes que exigimos
conhecer todos esses oficiais que pertencem às sociedades secretas, como se
auto nomeiam, e conhecer seu juramento, e temos que descobrir aqueles que tem
sido ajudados por aquelas associações menores e levado para as lojas maçônicas
aos mais altos grupos, por que aqueles que se juntam ao clube que tem poder
para controlar o mundo por sua própria descendência tanto quanto se preocupam
em não serem expostos
Não temos escolha nesta matéria. Basta ver como
está o mundo. Estamos caminhando para uma ditadura científica feita de
departamentos científicos. Todas estas gigantes organizações internacionais formam
parte do sistema de controle. Não são coisas a
parte. Todos formam uma
única coisa e nós não temos muito tempo para atuar. Temos que exigir
transparência e abertura imediata.
NÃO PODEMOS VIVER SOB
SIGILO.
O sigilo, pela sua própria natureza, pressagia
malefícios àqueles que estão isentos do seu conhecimento.
Obrigado por me escutar. Até logo.
(Traduzido por Marley Brasil Legaz)