COMENTÁRIOS DE ALAN WATT
(Exemplo de Conversa Educacional):
"DADOS DE MARKETING, CULTURA & MODISMOS
-
A INDÚSTRIA DA SAÚDE MENTAL
E
SUA PRESSÃO PARA O PODER"
25 de abril de 2007
Direitos de Diálogo de Alan Watt – 25 de abril de
2007
(Exceto Música e Citações Literárias)
WWW.CUTTINGTHROUGHTHEMATRIX.COM
www.alanwattsentientsentinel.eu
Olá pessoal. Sou Alan Watt. Hoje é dia 25 de abril
de 2007 e estes são os sites cuttingthroughthematrix.com
e alanwattsentientsentinel.eu.
Como o tempo voa, hein? Voa quando você está se
divertindo, ou mesmo quando não faz nada de divertido. E tantas coisas
acontecem que, de certa maneira, acabamos nos distraindo do que é realmente
importante e que tanto nos influencia no dia-a-dia (ou seja, coisas que estão
mais próximas da nossa realidade, diria), mas que, com tal excesso de
informação, acabamos ocupando boa parte da nossa vida em outras coisas. Eu já costumava pensar sobre isto quando era
bastante jovem, sobre toda essa quantidade de informação (incríveis quantidades
de informação), que meus pais também absorviam de jornais, televisão e rádio, e
que vinham misturadas com todo tipo de modinhas e manias que captamos e
adotamos dos meios de comunicação através de publicidade - os mesmos meios que,
supostamente, também nos dão informação relevante.
Eu me lembro de quando o bambolê entrou na moda
para gente com na faixa etária dos meus pais.
Eu era realmente pequeno naquela época, mas ainda me recordo de vê-los
comprando aqueles tubos de plástico. É isto o que aquilo é: um tubo de plástico
barato com um pequeno pedaço de madeira ligando os dois extremos. Foi
publicitado pela mídia com apelo para a revolução "pop" e
"rock", de modo a fazer disso um objeto de última moda. Assim, os skates se tornaram a última moda
também, junto com os bambolês. Eu via os meus pais, e os pais de todo o mundo,
bamboleando esses círculos ao redor da cintura, tentando manter-los acima e
divertindo-se com isso, e pensava, "esta é uma forma estranha de
felicidade…" Eu costumava correr para dentro da floresta e subir nas
árvores, e no que havia ali, e cair, e aquilo parecida algo mais natural para
mim. Eu não tinha que comprar nada para poder fazer isso. No entanto, esta era
a mesma idade alvo com a qual eles costumavam atingir as pessoas, como sempre
fazem.
Cada geração se vê atingida pelos marketeiros. Lembre-se que Bertrand Russell falou sobre a
necessidade de se levar essa idéia para dentro das grandes organizações para
ser utilizado como condição de pensamento para todo o mundo, em direção a
estabelecer uma particular e controlada forma de ver as coisas e, claro está,
que eles foram diretamente para essa idéia. Eu não creio que esse mecanismo foi
inventado por ele. Isso, seguramente, já funcionava dessa maneira, antes mesmo
de que ele falasse a respeito, ainda que, é bem provável que em sua época era
mais sofisticado devido ao advento da rádio, da televisão e etc. Foi dessa
maneira que o “twist” (essa estúpida dança chamada "twist"), se
transformou num hit do momento. “Faça o twist outra vez”, com Chubby Checkers,
acho que era esse o nome, e via aos pais da época enlouquecendo-se com essas
danças tolas; e já sabia que aquilo não era normal.
O que me deixa perplexo, é pensar por que eles
adotavam as coisas que viam pela televisão, e mais, que era justamente uma
técnica. Se você pensar bem, é tudo tão simples... Já se usava isso desde antes
da época de Platão, e Platão, certamente, escreveu sobre isso. As pessoas, que
buscam entretenimento fazem mímica do que vêem. Eles imitam e copiam o que
vêem. A técnica é simples, especialmente quando é feita e apresentada em uma
espécie de circo de moda, bem espalhafatoso, num clima de alegre histeria.
As mesmas técnicas continuam funcionando, claro,
nas grandes bandas de rock comercial. Já não se vêem tantas hoje em dia, mas
você poderia ver multidões enlouquecidas, com gente verdadeiramente histérica
conforme as bandas cantavam. De fato, não era tão freqüente vê-las cantar, pois
muitas não costumavam cantar com suas próprias vozes. Apenas se ouvia o
play-back dos amplificadores e os gritos da multidão. Uma atmosfera circense
criando tal tipo de histeria é muito favorável para promover um particular tipo
de sugestionamento na mente das pessoas.
Em pouco tempo, a mania do bambolê já fazia parte
do passado - isso depois de comprar seu segundo ou terceiro, por que todos
quebravam. Aquele plástico barato logo se retorcia fazendo uma pequena dobra em
seu circulo, ao que já não servia mais para sua função. Aí, então, os criadores
de modismos se calam por algum tempo, até que aparecem com a próxima mania, que
podem até mesmo ser calças de cintura baixa para homens. Essas calças de cintura baixa literalmente
paravam abaixo da cintura, pouco acima do quadril. Os homens normalmente não
têm muito quadril, então isso não era necessariamente a melhor coisa a se
comprar, já que essas calças tendiam a se adaptar ao corpo favorecendo sua
queda muito rapidamente e, quando menos se esperava, por isso não duravam muito
tempo. Logo, vieram as calças boca de
sino etiquetadas com as melhores marcas. Isto também foi uma grande moda. Foi o
começo das grandes marcas, com grandes etiquetas fazendo publicidade de seus
nomes (o nome do fabricante). Isto devido ao seu esnobe atrativo, como é de se
esperar. Desde então, temos vivido nesse papel de passar de uma mania a outra,
por que, como diria Platão, a
indústria da moda trabalha “em conjunto com o drama e a indústria da
música". E sempre tem sido assim. É tudo parte da “criação cultural".
Na Era Vitoriana e do Rei Eduardo da Inglaterra,
ainda havia interesse elitista por manter a família unida, já que a maioria das
famílias era trabalhadora. A idéia era formar a próxima geração com
trabalhadores e soldados para servir o Império Britânico, e qualquer outro
império. Tudo depende de qual país você está.
Assim, basicamente, promoviam a unidade familiar por que era muito
importante. Não promoviam a promiscuidade, de maneira alguma, ainda que caíssem
por esse motivo..., mas sim a condenavam. Tratavam de se certificar de que as
mulheres usassem vestidos longos e se comportassem de certa maneira. Então,
claro, a partir daí, quando a unidade familiar estava a ponto de ser destruída
- por que a indústria se estava movendo para a próxima era, a pós-industrial -
decidiram acabar de uma vez com a família. A maioria das saias desapareceram
por um certo período, até que vieram com as mini-saias e, desde então, estamos
com sorte... A moda é uma parte muito
importante da criação cultural, assim como a música e o drama.
Todas as pessoas de uma determinada geração tendem
a pensar que todas as coisas que estão disponíveis, e que são criadas e
desenvolvidas em sua faixa etária, são espontâneas. Isto é o que te ensinaram a
pensar, mas nada está tão longe da verdade.
Tudo está planejado, como numa
grande estratégia de negócios, e pensado com antecipação por especialistas;
o que ocorria com os grupos de especialistas de 1800, ocorre com os da época
atual. Eles já viam à frente, no futuro. Possuíam completas equipes de
especialistas em economia trabalhando para as grandes corporações, sediadas em
Londres, e parte de todo o procedimento relativo a tal investimento era
destinado à sociedade a ser desenvolvida, e que eles queriam desenvolver, nos
próximos cem anos ou mais. Esta forma de pensar
nunca mudou.
Tendemos a pensar que, quando ouvimos a mídia,
estamos apenas deslizando no tempo, e que os parlamentos e políticos apenas
lidam com os problemas quando estes chegam para eles, debatendo-os, trazendo
uma solução, e nada está mais distante da verdade. Nada está mais longe de ser
verdade! Quando as grandes mudanças ocorrem, sempre há um período de caos, com
suas conseqüências e efeitos colaterais de uma sociedade disfuncional, enquanto
tentam imitar as gerações de uma sociedade previa, a qual já não funciona mais;
e já não funciona mais por que aqueles
que controlam o sistema doutrinaram a homens e mulheres para serem antagonistas
um do outro. ISSO TAMBÉM FOI ENSINADO NAS ESCOLAS.
Primeiro foram as mulheres.Trabalhando neste
sentido, eles promoveram o feminino através da publicidade na televisão, com
comerciais de cerveja, por exemplo, utilizando todo tipo de humor, e táticas
similares, com forte apelo sexual — expondo as mulheres para verde cerveja
vestida com uma minúscula mini-saia e corpo sedutor, mas sem enfocar o feminino
como uma verdadeira pessoa, mas sim como um objeto que os sujeitos querem
possuir, para depois descartar. Eles
DESPERSONALIZAM o feminino na mente dos homens.
Na mente das mulheres, os homens são apenas um tipo
inferior de animal que quer sexo, embriagar-se e esportes. Este é o sistema que
tem sido criado e desenvolvido para ser seguido por nós. No entanto, mesmo
assim, todos procuram um namorado/a, um companheiro/a na tentativa de se imitar
as gerações anteriores, que naufraga em seu completo fracasso, pois esta já não
funciona mais, devido à doutrina e ao uso de terminologias que promovem as
rupturas familiares, e que hoje formam parte da psicolingüística humana.
Também temos visto todos esses tiroteios em escolas
que têm ocorrido nos últimos tempos. Isto tem se transformado quase num
modismo, cujos “novos” detalhes sempre vêm à tona alguns anos depois de
ocorrida a tragédia. Eles esperam passar uns poucos anos antes de que “a massa
proletária” saiba mais sobre o que ocorreu, pois esses tiroteios sempre acabam
se convertendo em algo benéfico para os planos do governo. Parte disso
significa mais controle. “Oh, veja só
isso, você vive numa sociedade sem segurança. Na verdade, você mesmo não deve
ser alguém de confiança. Você poderá ficar louco; necessitar ser monitorado,
vigilado, testado”. Lembre-se que o Presidente Bush quer que todos os norte americanos sejam
psicologicamente testados por especialistas, que, conseqüentemente,
virão com todo tipo de teorias para encaixar você nelas. Se eles não puderem te
encaixar em uma, então, tratarão de criar uma nova teoria especialmente para
você.
Tenho visitado alguns sites de estudos científicos
que têm a ver com tais tiroteios. É
muito interessante a maneira como eles exprimem as coisas, o que é, sem dúvida,
um padrão, pois também se repete no site que estou para ler. Eles condensam
tudo num esquema de sopa de latas (uma sopa condensada da moda), extraem todo o
seu conteúdo, sabendo que a maioria das pessoas (a maioria das pessoas leigas),
lê apenas o seu resumo, que normalmente trazem os detalhes menos relevantes do
assunto e que é a impressão que fica na sua mente.
O que vem a seguir foi extraído do site Physorg.com, e põe aqui dia
22 de abril de 2007.
"Cientistas buscam eliminar a química da
violência contida no cérebro".
Alan: Antes de começar, queria fazer um pequeno
comentário. A psiquiatria é uma ciência “supostamente” nova. Na verdade, ela já
é conhecida há uns cem anos sob várias formas de pretensa ciência. Os da
psiquiatria são incrivelmente bons no sentido de diagnosticar você, para te
catalogar numa determinada enfermidade, descrevendo sintomas, e sinais dos
sintomas, de um determinado tipo de doença; e tudo para servir de classificação
terminológica com a qual eles podem se familiarizar e aplicar em seu
vocabulário, dizendo, “este é esquizofrênico, este é maníaco depressivo”, e
chamam isso tudo de “desbordem bipolar", e assim em diante. Também chamam
isso de “doenças psicóticas": doenças psicóticas se diferem de doenças
neuróticas, no sentido de que o psicótico se comporta de modo extravagante, mas
não sabe que está fazendo isso. Eles pensam que estão bem, por que não têm
discernimento sobre o que são e nem sobre o que estão fazendo. Um neurótico
tende a saber que algo está errado com eles, mas não sabem o que é. Há uma
grande divisão aqui entre as duas categorias.
Assim, a psiquiatria tem buscado, desde os seus
primórdios, a auto-valorização, ao tentar construir uma imagem de ciência
confiável, eles têm investido mais em propaganda, neste sentido, do que a
maioria das outras ciências; ainda que todas as ciências promovam um imenso
bombardeio de propaganda simplesmente para cair no crédito do público. Aquela
também quer crescer mediante o público como profissão. Por isso, eles fazem
muita propaganda e dão nomes de impacto para impressionar o público, e também
para fazer você se sentir um tolo e ignorante com relação à terminologia que
eles usam.
A primeira coisa que
você faz numa ciência é criar seu próprio vocabulário. Você o transforma numa coisa "da moda" para aqueles que fazem
parte do seu grupo "hierárquico", pois tudo neste mundo está fundamentado no sistema maçônico,
sobre o que já falei em outras ocasiões. É por isso que você obtém um título na
escola.
Desde o começo da psiquiatria, eles têm levantado
todas essas teorias de como predizer e prevenir coisas. A idéia de que isso vem
ganhando mais e mais poder sobre a opinião pública não é nova. Eles atuam dessa maneira desde o seu começo.
De fato, no começo da era da psiquiatria, esta tem sido o “braço direito” dos
movimentos eugênicos (tema este que também já foi comentado). Os psiquiatras de grande destaque, os
primeiros a desenvolverem esta ciência, eram muitas vezes membros da Sociedade
Mundial de Eugênicos.
Para reforçar a idéia:
"Cientistas buscam eliminar a química da
violência contida no cérebro".
Alan: Aqui aparecem com seu habitual Relações Públicas.
"Avança a passos largos o entendimento da química do cérebro humano,
pois a genética está dando a cientistas a esperança de que eles serão capazes
de neutralizar comportamentos violentos, de forma a evitar tragédias como a
ocorrida na última semana, no massacre da universidade de Virginia, explicam os
neurologistas".
"O atirador, um
sul coreano de 23 anos de idade…"
Alan: Que, se lidos de trás para frente, são 32... o que é importante, pelo
menos para os maçônicos.
"‘…
que tem vivido nos Estados Unidos desde
garoto, matou a 32 pessoas antes de cometer suicídio, no tiroteio com mais
mortes, ocorrido em escola, em toda a história dos Estados Unidos. Não há
dúvida de que se houvéssemos examinado seu cérebro (o do assassino do Virginia
Tech), haveríamos encontrado algum tipo de anomalias e, assim, teríamos a
oportunidade de sugerir-lhe que fizesse terapia’, afirma Dr. Allan Siegel, um
neurologista e pesquisador da Universidade de Medicina de Nova Jersey."
Alan:
Esta é a típica declaração que fazem esses tipos para obterem mais poder sobre
a opinião pública. Eles têm cortado cérebros por muito, muito tempo, para
lançar todo tipo de teorias. “Meu deus, há uma pequena lesão ali?” E, então,
10.000 sujeitos como ele vão debater o tema e lançar 10.000 diferentes razões e
divergências. Eles continuam tirando as mesmas coisas da cartola, os mesmos
coelhos da mesma cartola. Isto porque eles querem o poder e reconhecimento das
pessoas, para poder criar este mundo onde todo mundo é estudado e ganham um
rótulo definido. Com isso, você poderá ser aprovado para entrar no mercado de
trabalho, de acordo com o que foi estabelecido há muito tempo, podendo ganhar
um selo de “aprovado”.
É interessante observar como a grande idéia que
surgiu nos anos 50 foi, primeiramente, praticada por Hollywood, ao que, de repente, todas as estrelas de
Hollywood tinham um terapeuta. Isto era "estar na moda". Todo mundo tinha que ter um terapeuta
particular para quem falar de suas vidas. Antes, quem fazia essa função era o
rabino ou o padre, ou quem quer que fosse, e agora, de repente, quem é o seu
terapeuta quem o faz, ou seja, um profissional dedicado a isso. Se você
realmente quiser saber a história desses profissionais, deve ler ou vir as
histórias de Woody Allen, e tudo o que ele conta sobre eles, já que Allen foi
viciado em terapeutas durante anos, até que realmente compreendesse que os
terapeutas não eram melhores do que ele; pelo menos no que se referia à sua saúde
mental, qualquer que fosse.
O terapeuta
é um "estuprador".
Pense sobre isso: que significa
alguém que estupra a tua mente? Terapeuta em inglês se escreve
“therapist” = “the-rapist”, que significa, "o - estuprador".
"’… um
neurologista e pesquisador da Universidade de Medicina de Nova Jersey.
Poderíamos ter sido capazes de evitar esta tragédia se ele tivesse sido tratado
apropriadamente pela equipe do hospital,’ declara Siegel a AFP."
Alan: O que, insisto, se trata de uma grande piada por
que, para ser tratado “apropriadamente”, ele teria que ter sido unicamente
diagnosticado como sendo um louco potencial, que é o que este rapaz se tornou,
e eles ainda não possuem essa ciência, segundo eles mesmos afirmam. Deus nos ajude se um dia eles adquirirem o
direito de nos diagnosticar dentro de todas essas diferentes categorias, e
enquanto ainda somos crianças. Parece que isto é o que virá depois.
Aqui vêm eles com o
típico Relações Públicas:
"Pesquisas clínicas realizadas nos últimos 40
anos, como os testes feitos em animais, particularmente em gatos, têm mostrado
que há zonas especificas no cérebro vinculadas a agressão e violência, afirma."
Alan: Isto é verdade. Todas as espécies têm, na mesma
região do cérebro, mecanismos que controlam sua habilidade de auto-preservação.
E assim é no nosso cérebro, no cérebro de um camundongo e no de um elefante.
Todos temos isso. Todos têm isso. No entanto, o ponto em questão é a maneira
como eles tratam o assunto, como se isso fosse alguma coisa especial que eles
acabaram de descobrir. Nós todos
possuímos essa região, e é graças a ela que ainda estamos aqui, hoje em dia,
vivos (as espécies). Todas as espécies querem sobreviver, e a habilidade para
usar a agressão, quando esta se faz necessária, é um instinto de sobrevivência;
como vemos, é algo necessário. O que fazem esses teóricos é somente reutilizar
informação velha, que já conhecem.
"A região fronteira do cérebro, ou o córtex
pré-frontal, incluindo o sistema límbico, parece exercer um importante papel no
comportamento violento, de acordo com o neurologista."
Alan: Como disse, é ali onde tudo se centraliza. No
sistema límbico ocorrem todas as coisas incríveis que você seria capaz de
fazer, e que acontecem em seus sonhos, mas que, na realidade, não faz. É aí também onde está a sua libido sexual,
onde tudo está situado, ou seja, onde está a sua síndrome (ou sistemas) de
"luta ou fuga". Tudo o que gira em torno da auto-sobrevivência,
auto-preservação e perpetuação das espécies está nessa área do cérebro.
E, então, continuam
com a história:
"O assassino Charles Whitman, que
baleou 16 pessoas na Universidade de Texas nos anos 60, foi identificado como
portador de um tumor no lobo temporal na região do sistema límbico,
assegura".
Alan: Vê, eles ainda estão procurando causas físicas
para justificar todas essas tragédias.
"O vínculo entre o córtex pré-frontal e a
violência foi primeiramente revelada em 1848, no caso do trabalhador da estrada
de ferro…"
Alan: Este é o padrão dos livros de texto de psiquiatria,
o caso de Phineas Gage. Phineas Gage
era um trabalhador de estrada de ferro, que, enquanto colocava algumas barras
de metal numa dinamite, viu explodir uma das barras diretamente do solo, onde
estava a dinamite, em direção à sua mandíbula, atravessando o crânio. Os
resíduos foram extraídos, fazendo-o sobreviver por alguns anos. Na obstante,
ele se tornou emocionalmente muito inconstante. Eles sempre vêm com o mesmo
caso, embora os povos primitivos, que costumavam golpear e ferir uns aos outros
com lanças e machados, já sabiam dessas coisas, milhões de anos atrás. De
qualquer forma, esta é a psicologia padrão, obviamente a dos livros.
"Phineas Gage teve seu crânio empalado por
uma barra de ferro em uma explosão ferindo a parte frontal do seu cérebro. Gage
sobreviveu ao acidente, mas viu alterado radicalmente seu comportamento,
mudando sua forma respeitável e sensível de ser por uma personalidade impulsiva
e agressiva. Desde então, alguns casos médicos têm vinculado tendências
violentas ao dano causado na parte frontal do cérebro, complementa
Siegel".
Alan: O oposto também é verdadeiro, embora muitas
pessoas que sofreram acidentes na parte frontal do cérebro (no córtex frontal
do cérebro), tiveram esse tipo de ocorrência extravagante, violenta e sórdida.
Então, vemos que eles realmente podem enganar as pessoas a partir de simples
conclusões de expertos, não apenas dando algum tipo de informação, mas também
vinculando esta a fatos externos.
"Um estudo recente demonstra que
crianças que sofrem danos no córtex pré-frontal antes da idade de sete anos
desenvolvem comportamento anormal, caracterizado pela inabilidade de controlar
sua frustração, raiva e agressão, de acordo com um artigo editado na publicação
Neurociência".
Alan: Não há nomes vinculados a este pequeno fragmento,
deste pequeno parágrafo. É assim que eles deixam tais impressões gravadas em
você. É como para encher “lingüiça”.
"Um estudo recente demonstra que
crianças que sofrem danos no córtex pré-frontal…"
Alan: Aqui não dizem qual estudo...
"…antes da idade de sete anos desenvolvem
comportamento anormal, caracterizado pela inabilidade de controlar sua
frustração, raiva e agressão, de acordo com um artigo editado na publicação da
Neurociência. Neurologistas acreditam que a região frontal regula e controla a
agressão e os impulsos violentos."
Alan: Mais da mesma coisa.
"Um estudo de imagens do cérebro realizado em
41 assassinos…"
Alan: Por quê 41?
"…encontrou evidências que demonstram que na
maioria dos casos o córtex pré-frontal, assim como em algumas áreas profundas
do cérebro, incluindo as amídalas, funcionavam anormalmente, escreveram alguns
pesquisadores em um artigo da Neurociência."
Alan: Teriam que fazer um outro estudo, demonstrando
que também poderia haver pessoas com o mesmo, mas que não se tornariam
assassinas, para então poder compará-las. É assim que se faz as coisas. Tem que
comparar a todos. Eu gostaria de ver
alguns dos cérebros das elites. Você não gostaria de ver alguns deles para
poder ver o que há de errado com eles?
Talvez uns tipos como o Lord Bertrand Russell ou o grupo familiar de
Darwin, mas eles não nos deixam ter acesso a essa informação.
"No caso do atirador do Virginia Tech, uma investigação médica também
teria que examinar se ele sofria uma deficiência em seu sistema de serotonina,
complementa Klaus Miczek, um neurocientista da Tufts University."
Alan: É isto o que está na moda hoje em dia. Esta é a
grande teoria do momento. Você os vê indo de moda em moda. Na profissão médica
e psiquiátrica, ou mesmo na indústria de medicina feita com ervas, é tudo a
mesma coisa. Eles vão de uma moda a outra; o que é um fato se você acompanha a
história destas que se fazem chamar "profissões". Eles são incrivelmente viciados nos
modismos, e têm teorias que duram por um tempo, conforme lhes foi ensinado,
para então serem aprovados em seu máster, e todos os títulos correspondentes.
Aí, de 10 a 20 anos depois, eles mudam a teoria e a substituem por alguma outra
coisa. O que agora é uma “verdade indiscutível”, logo será substituída pela
próxima “verdade indiscutível”; e assim temos uma atrás da outra.
Também é interessante que aqui venham com este tipo
de comentário “casual”, dizendo que poderia haver uma deficiência nos sistemas
de serotonina, tornando-a a teoria do momento.
Esta é uma das “teorias da moda”, e com elas se faz um montão de
dinheiro, para manter estes cientistas que, literalmente, vivem de
subvenciones. Devido a essas teorias, e ao montão de subvenções que recebem,
eles têm que apresentar resultados aos sujeitos que lhes estão pagando, como
forma de justificar o dinheiro que estão gastando.
Na seção de
comentários, há alguém que fala algo de verdade, dando a seguinte resposta a
esta conversa.
Comenta:
"Se não me equivoco, a maioria dos recentes
assassinatos de massa, senão todos, foi executada por pessoas que estavam em
processo de reabsorção seletiva de serotonina e utilização de medicações
inibidoras. Há uma conhecida conexão entre estes medicamentos e um
comportamento violento contra si mesmo e os outros".
Alan: Isto é bem certo. Há também o outro lado de alguém que escreve sobre esse tipo de
coisas, mas que não está em discussão agora mesmo. Eles estão tentando empurrar
essas drogas para o mercado, o que é natural por que as primeiras pessoas
desejosas por aceitar qualquer coisa quando estão indo mal serão os da
profissão psiquiátrica, que são aqueles que vão distribuir todas essas drogas
pelas grandes companhias, como é o exemplo do Prozac, e de todas as suas
ramificações, agora que isso já não tem um bom nome. Eles, então, inventaram
outros tipos diferentes de Prozac, dando-lhes diferentes nomes, isso apenas por
mudar, um pouquinho, as moléculas. Eles têm percebido que as pessoas que tomam
essas drogas têm tido explosões violentas, com freqüentes faltas de memória, e
por isso não conseguem se recordar.
Depois, ao final deste artigo, segue um outro
trecho com informação equivocada:
"Algumas drogas têm provado serem efetivas em controlar impulsos
violentos, compensando as deficiências de serotonina, complementa Siegel...”.
Alan: Siegel está, sem dúvida alguma, bem dentro da moda, com todas as
companhias farmacêuticas empurrando essas drogas, e que tem a ver com
serotonina, para o mercado; as drogas de reposição.
Continua:
"…citando Prozac e lítio, que também são usadas para tratar esquizofrenia."
Alan: O lítio tem sido tradicionalmente usado para
tratar maníacos depressivos (depressão bipolar), e não esquizofrenia. Mas quem
vai se preocupar com ninharias sobre tais detalhes, hein? Este é o tipo de
informação que eles distribuem para a opinião pública, e é o que, afinal, deixa
suas impressões na mente das pessoas, no todo ou apenas um fragmento dela. Não
se pode obter uma informação completa sobre algo a menos que se tenha
conhecimento de todos os fatos, e o que sempre obtemos é informação selecionada
que nos deixam uma falsa opinião (impressão) da realidade. A coisa toda é feita, lamentavelmente, dessa
maneira.
Sobre o tiroteio da escola norte americana
Columbine, é bem verdade que a polícia já conhecia a todos eles e antemão.
Sabemos que eles estiveram tomando drogas ou que estavam sob seus efeitos, na
época, seguindo a indicação de psiquiatras. Também sabemos que eles adoram
captar imagens de vídeo para expor-la na internet, sustentando armas em suas
mãos e apontando-as para as câmeras. Isto é bem tradicional nessas situações.
Então, todas as forças policiais de todos os paises sabem o que eles são
capazes de fazer.
Sabemos que terapeutas
escolares ("os estupradores",
outra vez), sabiam tudo a respeito dos impulsos e problemas comportamentais
daqueles garotos, o que não é nada surpreendente quando fazem o que fazem. Quem
sabe como eles têm sido condicionados para provocar tal tragédia? Falamos sobre controle mental como se isso
existisse somente no cinema. Mas não, os filmes só nos mostram que controle
mental realmente existe. E não se trata de uma nova ciência, no sentido mais
amplo da palavra. Na verdade, isto é ciência muito aperfeiçoada.
É interessante que, quando eles querem cumprir a
agenda, então alguém faz um alvoroço sobre um determinado assunto e eles
cumprem a agenda, fazendo com que novas leis sejam aprovadas pelos governos.
Vimos isso ocorrer no Canadá e está acontecendo nos Estados Unidos, ao que usam
o sistema soviético de punição coletiva à população. Se uma pessoa comete um
crime usando uma arma de determinado tipo, então eles banem essa arma de todo o
resto. Isto é, basicamente, como a coisa funciona no sistema soviético, e que
agora vemos aqui. A única diferença é que, neste caso, não o chamam de
"sistema soviético". Eles não mencionam o sistema soviético, mas
utilizam outros termos para isso, de forma que não conectamos uma coisa a
outra, ainda que seja exatamente do que se trata.
Se você utiliza esse tipo de lógica (a qual poderá
um dia ser usada com carros), então, se alguém perde o controle de seu veículo,
eles também poderiam banir todos os veículos. Se você pensar bem, é a mesma
lógica. Somos todos potencialmente culpáveis, mesmo antes de que você cometa um
crime. É uma mentalidade tipo pré-prisão, que é para onde eles querem seguir.
Querem possuir a habilidade de predizer o que você vai fazer em seguida, e de
conhecer você tão bem, que te conhecerão cada vez melhor. Serão capazes de
predizer teus movimentos. O que você fará em seguida? Querem que você seja previsível, por que em um sistema totalmente
controlado, e quero dizer um “sistema totalmente controlado”, todos devem ser previsíveis para as
autoridades dirigentes.
Antes de passar para o próximo tema, gostaria de
agradecer àquelas pessoas, e há algumas, que enviaram doações, ao que tentarei
entrar em contato com elas. Está
difícil neste momento por que estou lidando com um novo site (o site europeu),
trabalhando no seu desenvolvimento e com vários transcritores e tradutores. Há
um montão de trabalho sendo feito no momento, e estou envolvido com isso
através de correios e e-mails, ao que espero dar conta disso tudo. Eu realmente
conheço todos os que escrevem para mim, e também os poucos que me enviaram
doações. Sei quem eles são e agradeço muitíssimo a todos, por que isto mantém a
coisa toda funcionando. Há muitos gastos nesse processo, independentemente do
tempo.
E tempo é o que realmente eu não tenho, por que há
muito trabalho para fazer (como numa banda de um só integrante: enquanto toco a
bateria entre os joelhos, a guitarra soa na frente e os pratos com os
cotovelos, mantendo tudo em andamento). Vocês estão ajudando a manter as coisas
funcionando, Assim, tenho que prosseguir com tudo, de forma a manter a
informação em dia o máximo de tempo possível, até onde eu possa ir.
Tão pronto seja possível, entrarei em contato com
aqueles que têm sido tão gentis como que para oferecer uma doação. Não é que eu tenha esquecido, ou seja, insensível
ou descuidado, mas sim que estou totalmente submergido em trabalho neste
momento. Além do novo site, também estou trabalhando no corte de madeira, que
tem que ser bem curta, para ter tudo preparado para o próximo inverno. Este é o
meu próximo grande projeto, tentar e preparar tudo em meio a todas as outras
coisas que já estou fazendo.
Gostaria de terminar tudo antes do meio do verão,
devido ao demasiado calor. Está fazendo um clima tão louco, para este tipo de
trabalho tão pesado, realmente pesado... e sem falar nos mosquitos que insistem
em invadir você, enquanto está soando em meio às árvores cortadas.
Não é freqüente receber cartas de reclamação, mas
de vez em quando as recebo. Talvez tenha recebido um punhado, talvez cinco, no
máximo, em muitos anos, e dá para saber quem as escreve. Eles usam diferentes
nomes, mas, a contar pelos tipos de reclamação que fazem e seu estilo, dá para
saber que são as mesmas pessoas. Outro dia recebi uma curiosa. Ele tem me
escrito umas tantas vezes para falar sobre a África, e sobre como minha visão
sobre a África está distorcida, e como ela tem prosperado e indo muito bem.
Provavelmente seja alguém, obviamente, que recebe alguma subvenção das Nações
Unidas, e que tenta me intimidar. Ele
diz: "Eu denunciei você ao Congresso norte americano e às Nações
Unidas". A esta pessoa apenas
quero dizer que está bem, por que recebi um congressista que me procurou para
adquirir meus livros e que as Nações Unidas já os têm desde o ano passado. Eles
vieram procurar meus livros, e ainda pagaram por eles. Como você vê, eles sabem
tudo a meu respeito. Somente quero que você saiba disso para que vá tranqüilo
discursar em outro lugar.
Também queria comentar sobre uma mulher que tem
colaborado comigo nas últimas duas ou três semanas como web designer na
elaboração dos novos sites. Ela é muito dedicada, e começo a conhecer a todos
os que estão me ajudando a divulgar o site. Você começa a conhecê-los muito
bem, por que as pessoas que se destacam por ajudar os outros são pessoas, no mínimo,
extraordinárias. Elas podem não pensar muito nelas mesmas, mas são
extraordinárias, pois te doam o seu tempo, se empenham e trabalham em prol de
divulgar a informação dos sites, por que elas acreditam e sabem que é
importante que outros saibam mais sobre a realidade do que acontece ao redor
delas, e sobre elas; o que também tem ajudado na sua formação. Elas também
querem ajudar a prevenir todos os desastres que estamos vivendo para que não
ocorra com futuras gerações. Já é tempo
de que isso acabe — esta manipulação de massas e controle massificado de
mentes.
A mulher que tem me ajudado com os sites estava
cuidando do seu pai, que estava sofrendo há anos com problemas crônicos nos
ossos. Apenas algumas semanas atrás, ele foi diagnosticado com câncer em fase
terminal, um sarcoma, que já havia tomado conta de todo o seu corpo. Ela
acompanhou todo esse processo estando a seu lado, cuidando da sua higiene
diária, mudando-o de posição na cama a cada duas horas. Estivemos em freqüente
contato durante todo este tempo, até que ele veio a falecer há alguns dias.
Ela, seguramente, cuidou muito bem dele. Eu sei por que ele faleceu sem parecer
haver padecido de um extremo sofrimento.
Foi um trabalho duro para ela, por que virar a
outra pessoa na cama a cada duas horas, sustentá-la em pé e etc., e estar
sempre atenta para estar segura de que os medicamentos estão sendo dados na
hora certa, sem contar as poucas horas de sono diariamente, é muito, muito
penoso. Assim, eu a admiro pelo que ela fez, o que me leva à próxima parte
sobre como começamos a apreciar a vida por estar mais implicado nesses começos
e saídas que a vida nos apresenta.
Não faz muito tempo, as famílias costumavam cuidar
de seus próprios familiares, e todo mundo contribuía. Mesmo os mais novos colaboravam,
o que costumava uni-los fazendo-lhes apreciar uns aos outros; uma apreciação
que fazia superar os impulsos de raiva que, de vez em quando, no toma a todos,
pois tal contato nos fazia estar conscientes de que a morte é algo real.
Somente depois que as pessoas morrem é que temos o desejo de que, se tudo
pudesse voltar ao que era antes, então, todas as coisas pequenas e tolas que
foram trocadas um com o outro poderiam ter sido evitadas, pelo menos, da
maneira que havia ocorrido.
Vivemos numa era niilista; num niilismo induzido,
parte do efeito colateral resultante da quebra da unidade familiar, a qual será
essencial para a próxima fase da “Nova Ordem Mundial”, como afirmou o Senhor
Bush. Ninguém reclamou que ele
estivesse fazendo uma teoria da conspiração quando declarou isso na televisão
nacional.
A unidade familiar tinha que desaparecer,
obviamente; assim, as pessoas já não podem apreciar umas às outras como antes.
A vida já não tem o mesmo valor. Ela se tornou barata, artificial e distante da
realidade. É o sonho de Platão, quando ele falava a respeito da vida em
“colméias”, que a República traria, de acordo com a utopia da elite, em que um
sistema formado por cidades, onde tudo é artificial, e que se move de cima a
baixo, é mais fácil mudar a cultura. A cultura se torna um plástico, um fluído,
o qual pode ser alterado, invertido. Onde o certo é errado e o errado é certo.
E o que quer que diga essa super elite, se torna uma norma. Temos assistido à
desvalorização da vida por muito tempo, até chegarmos onde estamos agora:
vendendo as partes do corpo como se fossem um pedaço de carne num açougue. E
quanto mais nova é a carne, mais alto é seu preço, sempre considerando que
esteja em boas condições.
Agora, a morte cuida das pessoas antes mesmo que
elas morram, e tudo o que você tem que fazer é visitá-las de vez em quando.
Elas são higienizadas, sustentadas, drogadas, e você pode deixar algumas flores
ou frutas, que elas não podem comer e, então, sair novamente no final do
horário de visitas. E aí, quando elas
morrem, o serviço funerário pode cuidar das coisas. Você não tem que se
preocupar com nada; apenas tem que aparecer por ali por cerca de uma hora para
ver o seu velho usando a sua melhor roupa e descansando no caixão e, então,
está tudo acabado. Tudo é feito de maneira muito higiênica e estéril. Não há
carinho ou envolvimento. Tudo o que
fica é uma vaga recordação do que aconteceu.
Sempre quando estamos emocionalmente envolvidos
como uma pessoa, isso nos marca de forma profunda. Esses vínculos começam
quando nascemos, quando dizemos “papa” ou “mama” (acho que hoje em dia, nas
famílias monoparentais, se diz “papa” à fotografia...) Este é um dos primeiros
vínculos, e depois passamos por outros diferentes conforme vamos crescendo.
Quando as pessoas morrem, sentimos um pouco de nós mesmos indo com elas, assim
como a gradual aceitação de que, a final, a vida não é tão sem valor, e que a
vida é preciosa. Quando compreendemos que a vida é preciosa, então paramos de
tratar um ao outro de maneira tão amarga, com pequenas invejas e raiva, e
respostas condicionadas, que os irmãos sempre trocam entre si. Mesmo anos mais tarde, eles acabam seguindo
os padrões de domínio e tentam controlar uns aos outros, que é quando as
pequenas lutas ocorrem.
Se você considera do ponto de vista pessoal a morte
de uma pessoa, especialmente um parente próximo, você acaba por vê-la refletida
na sua própria vida. Este fato traz a mortalidade para perto de você, e você
percebe que quando tem contato com ela, você se torna mais humano. As crianças
sofrem muito, é quase impossível para elas imaginar a morte como algo que pode
ocorrer com elas mesmas, o que parece algo muito remoto e que só acontece com
os outros. E continuam pensando assim, mesmo quando envelhecem. Lembro-me quando pensava que pessoas de 30
anos, ou mesmo de 20, eram velhas; até que você chega nessa idade e diz: “Meu
Deus, o que aconteceu com o tempo?”. Então, você olha para trás e diz, “Não
quero me lembrar de todas as coisas que aconteceram durante esse tempo”.
De qualquer modo, estes são os marcos pelos quais
temos que passar. As pessoas que morrem, ou que estão morrendo, também mudam
quando sabem que estão morrendo. Todos temos personalidades que projetamos
externamente. Ela nunca é igual à que as pessoas vêem quando nos olham. É sempre outra coisa a que tentamos mostrar,
por que todos temos uma pequena capa de proteção contra a nossa
vulnerabilidade, mesmo por que, o mundo exterior, muitas vezes, pode ser muito
cruel. Assim, quando alguém sabe que está morrendo, todas as pequenas coisas,
com as quais ele costumava estar obcecado, desaparecem. As coisas que tinham que estar em seus
lugares, da maneira que essa pessoa queria, já não têm mais importância. Já não
falam mais das coisas que possuem, pois nada mais disso importa. Se há algo que importa são seus pensamentos,
que se voltam a coisas que as influenciaram tais como seus amigos, muitos dos
quais eles não vêem há muitos anos; pois assim é a vida. Não é o que temos ou o
que acumulamos. Todos acumulamos coisas, não importa a que classe social
pertencemos.
O que vem a nossa mente, nesses momentos, são as
pessoas que afetaram as nossas vidas, e isto sim é importante. De fato, isto é o que verdadeiramente
importa. É algo que perdemos. Estamos perdidos por que crescemos em um mundo
comercializado, onde a felicidade está na próxima barra de sabonete, que alguma
mulher nua esfrega sobre o seu corpo na banheira na tela da televisão ou,
então, a próxima pasta de dente, ou o que quer que seja que estão tentando
empurrar para o público. Não há nada
mais longe da verdade, por que algum gesto de amabilidade de vez em quando, e
um pouco de comunicação aberta e franca entre duas pessoas, ficam
carinhosamente guardadas na mente ou mentes daqueles que trocam pensamentos e
idéias, e não apenas informação que está sendo trocada entre elas.
As pessoas comuns têm sido emocionalmente
brutalizadas pelo sistema em que elas cresceram e, ainda que suas emoções
continuem com elas, já não podem mais expressá-las, mas tampouco estão seguras
se devem fazê-lo, por que temos sido quase que despersonalizados,
desumanizados, nesta cultura criada para nos preparar à próxima etapa. Dessa
forma, não podemos protestar contra as coisas grotescas que estão acontecendo,
e que temos aceitado como uma nova norma.
Estamos cansados de escutar sobre o que Hitler fez
na Segunda Grande Guerra, sendo que o sistema soviético matou muitas mais
pessoas, e outros governos, em eras passadas, fizeram o mesmo, sempre contra
sua própria população. Se eu tivesse oportunidade, faria monumentos para cada
massacre, cada holocausto, provocado pelos governos em cada nação, para lembrar
às pessoas que, supostamente, é para isto que servem os subalternos — não seus
mestres, por que eles sempre estão do lado dos psicopatas que terminam por
apoiá-los, ao que todos acabam seguindo na mesma direção. Eles não têm escolha:
estão amedrontados com o crescimento da massa, do populacho, pois você sabe
como a humanidade é, as pessoas comuns têm emoções, amam, sonham, sofrem e
sentem culpa, algo que os psicopatas não conseguem entender. Por isso, eles têm
que tentar manter as pessoas normais sob controle e, de fato, eles as mantêm
totalmente controladas.
Todas as pessoas que estão lendo este texto,
incluindo os jovens (por que recebo muitos e-mails de gente jovem também), que
estão passando por difíceis momentos neste mundo tão louco que parece de ficção
científica para eles, pela forma como este mundo se apresenta, têm sido
condicionadas, através de incríveis sistemas cientificamente criados para
funcionarem nas escolas, que Bertrand Russell disse que iria, literalmente,
condicioná-los para a vida. Eles estão lutando nesse sistema e, como resultado,
entram na sociedade, depois de terminada a escola, lutando por se encaixar
nela. Esses jovens estão correndo atrás de uma grande oportunidade que o
sistema mantém suspenso no ar atado a uma vara, com a promessa: “Um dia, vocês
conseguirão alcançá-la, filhos, isso se trabalhar duro o bastante para
obtê-la”. Mas você sabe que esta é
uma GRANDE MENTIRA.
Aí, eles começam a culpar-se uns aos outros, quando
vêem que não podem atingir esse objetivo. Então, se deprimem. Alguns caem em
drogas; as drogas das ruas. Outros já terão experimentado diversas drogas,
mesmo antes de sair da escola, e então me escrevem contando seus problemas e
como estão lidando com isso. Eu tento
responder a todas as mensagens, mas há tantas vindas de todas as partes... como
se eles estivessem tentando ou esperando por algo que realmente valesse a pena
esperar, por que muitos já atingiram um estágio em que já não vêem qualquer
futuro para eles mesmos.
Esta geração que tem escrito é a nova geração X.
São os “excedentes”, os que estão “sobrando”. Buscam companheirismo e amizade,
mas não sabem como manter isso, seja masculino ou feminino. Eles não sabem
agora, por que foram ensinados a dar respostas condicionadas a certas (mesmo
comuns) linguagens que são usadas, e a reagir violentamente contra certas
palavras e etc., no estilo pavloviano. Mais uma vez, é um condicionamento
deliberado para assegurar-se de que há havido uma ruptura, o que faz com que
eles se sintam profundamente solitários na vida, ainda que exista algo de
esperança, por que eles também me contam que aprendem muito com a coisas que
lhes digo; eles têm parado de culpar uns aos outros, e isto é muito importante.
Pare de culpar a si mesmo! Você não é um fracasso,
mas um efeito colateral do que nos ensinaram. Você está experimentando os
efeitos colaterais de um sistema disfuncional e um tempo que foi previsto que
poderia ocorrer, há muitos anos, por aqueles que o planejaram. O que você está
vendo são os efeitos colaterais, os estilhaços desse processo espalhados ao seu
redor, mas sabendo que isso pode te dar forças para que você pare de culpar a
si mesmo.
Eu vi isto acontecer no Reino Unido durante os anos
70, quando eu costumava voltar para lá vindo de diferentes países. Eu observava
as pessoas; conhecia pessoas que haviam tentado suicídio por que haviam perdido
seus empregos. Aí, você vê que na mídia aparecem todos felizes e contentes, com
as mesmas comédias de sempre e as mesmas propagandas te dizendo: “compre,
compre, compre, todos estão felizes”, ainda que, na verdade, o que ocorria era
o contrário. Somente agora os suicídios estão acontecendo com gente cada vez
mais jovem, e a vida tem sido cada vez mais desvalorizada, com pessoas sendo
destroçadas com o passar das gerações, assim como gerações sendo separadas umas
das outras.
As pessoas mais velhas, que costumavam transmitir
seus conhecimentos de uma geração a outra, são irrelevantes agora. Elas têm
sido extraídas do sistema, sendo que antes eram muito, muito importantes, pois
fizeram parte do mecanismo de sobrevivência dos povos por milhares e milhares
de anos. Os mais velhos eram respeitados por que tinham sabedoria, e podiam
aconselhar e guiar os mais jovens. As pessoas mais jovens já não têm mais isso
com o que contar, pois são guiados pela mídia de massas, pelo sistema
educacional com as doutrinas científicas de Russell e a indústria de lavagem
cerebral eletrônica que controla seus jogos e a Internet, além de todos os
filmes que assistem com sua programação profética.
Os estilhaços estão por todas as partes, o que era
previsível, já que foi planejado para ser dessa maneira. Muitos livro têm sido
escritos em níveis universitários; escritos desde os anos 50, 60 e 70, sobre a
futura ruptura que se daria dentro da sociedade, tal como a ciência tomando controle das decisões e condicionamentos. Isso se vê com as maiores técnicas de
controle de natalidade, e sua gradual aceitação e doutrinação psicológica na
seleção do nascimento de bebês, ou “fetus” (bebê em latim), sempre
desumanizando algo que é legitimamente humano. Hoje em dia, eles são tratados
como se fossem uma excrescência, da qual você pode se livrar sem qualquer
complicação.
O passo posterior foi dado em direção aos maiores
de idade, livrando-se deles nesses asilos, o que tampouco é um grande problema,
já que eles não têm nenhuma “utilidade”. Eles são "comedores sem
utilidade" ou, como as Nações Unidas afirmam "um bom cidadão é um bom produtor-consumidor". Quando você
envelhece, pára de produzir e, portanto, passa a ser apenas um consumidor,
logo...
Temos sorte de que em algumas partes do mundo ainda
existam as unidades familiares, embora estejam sob um tremendo ataque do então
chamado "sistema democrático", sendo pressionadas pelo mundo
ocidental e as Nações Unidas. Nessas unidades, as pessoas ainda cuidam umas das
outras até o seu final, sabendo com segurança que quando seja o momento de ir,
seus parentes e filhos também tomarão conta delas de maneira natural.
Voltando à web designer, estava tentando encontrar
alguma música apropriada para o final destes comentários. Quando olhamos para
trás, vemos que não há muitas músicas que falam sobre o pai, por que ele tem
sido, muito frequentemente, excluído do panorama. Há algo produzido durante os
séculos 17 e 18, e etc., quando o homem ainda tinha algum respeito, mas,
conforme ele foi sendo desvalorizado e humilhado através de comédias, e etc.,
não sobrou nada para eles. Eu busquei
algo em todas as velhas canções e não pude encontrar nada, exceto da época
quando "eu estacionei a minha guitarra", anos atrás, para começar a
fazer o que estou fazendo agora, e prometi nunca mais tocar outra vez, pelo
menos até começar a fazer isso, o que considero muito importante.
Eu também joguei fora muitos originais gravados em
estúdios de música publicados por mim ou que havia escrito para outros. Pensei que já não possuía mais nenhum, mas
acabei encontrando um velho cassete gravado de um original do qual eu ainda não
me tinha livrado, como costumo fazer. Eu jogo meu passado fora, conforme vou
passando por diferentes fases que me fazem tornar um novo eu e, assim, tenho
escrito poesia e canções. Fazemos diferentes coisas na vida, e cada coisa tem a
sua fase. E em cada fase do trabalho nesse palco, atuamos em solo. Também
trabalhamos em grupo. Temos que fazer de tudo, sendo cada parte dessa etapa
algo diferente a ser feito, em um sentido ou, pelo menos, para mim.
Anos atrás, escrevi algumas canções e ajudei na
produção de um álbum, realizado num estúdio na Filadélfia. Pensando nisso, eu estava escavando todas as
minhas coisas velhas para ver se eu encontrava alguma coisa que me pudesse
servir, e que falava sobre pais, e então encontrei uma que nunca foi publicada.
Esta letra escrevi num café, no caminho de quando a web master ia visitar seu
padre, que na época já estava doente; ao que ela me disse: "você poderia
escrever algo a respeito, bem, você sabe, algo sobre pai?", e respondi,
"bem, eu realmente nunca pensei sobre isso..." Então, eu rabisquei
esta que vem a seguir. Você escreve um montão de letras de música e depois as
joga em caixas, para finalmente jogá-las fora, ou onde quer que seja; mas para
deixá-la contente, eu disse: "Está bem, eu escreverei alguma
coisa".
Quando entramos no estúdio, numa manhã, na hora em
que chegamos lá, os técnicos estavam checando e reajustando os equipamentos.
Enquanto estavam verificando os microfones e volumes e todo o resto, ela disse,
"Porquê não cantamos aquela que você acabou de escrever?", isto
enquanto eles iam verificando os microfones para ajustar se os níveis de volume
estavam corretos. Ela nunca foi feita com a intenção de ser gravada, mas fala
sobre o pai. Embora eu tivesse um pouco do meu pai na letra, ela disse, "O
teu deveria ser um pouco como o pai de todo mundo, num certo
sentido...". Eu sabia o que ela
queria dizer; neste projeto para o pai, no qual a pequena figura paterna tenta
preservar o que vê como dignidade, através do distanciamento. Eles não querem
ser vistos como vulneráveis, e muitos deles sentem que gostariam de ter feito
mais coisas à sua prole, e por isso estão na defensiva, no caso em que isso vem
à tona, mas que, sob qualquer circunstancia, a maioria deles realmente faz o
melhor que pode. Quem somos nós para julgar? Como dizem os índios: "não
julgue um homem até que você tenha andado umas tantas milhas sobre seus
passos.”
Então, esqueça esta singela canção, foi tudo o que
eu pude encontrar que tivesse a ver com os pais; e não foi feita para ser
publicada, como já disse. Foi apenas uma primeira viagem e, aquela, a única vez
em que jamais foi cantada, com a única intenção de preparar os microfones e
volumes, mas é uma canção para os papais, e para Laura, e pode muito bem ser
para o pai de qualquer outra pessoa, acredito.
A vida e a morte vão juntas. Morrer faz parte da vida, e todos nós um
dia passaremos por isso.
Para meu cachorro, Hamish, e para mim, uma boa
noite, e que seu Deus, ou Deuses, estejam com vocês.
“Father Farewell” (para Laura)
“Adeus pai”
De Alan Watt
Bem, homem velho, eu
vim para conversar
Podemos tomar uma
cerveja ou sair para um passeio
Eu vou para longe,
numa terra distante
Deixe-me ajudá-lo
com o seu casaco, homem velho
Suas defesas estão
todas expostas diante de mim
Posso ver a vida em
teus olhos
Salte a ponte e me
deixe entrar
Ah, só um pouquinho
Tua conversa é
áspera, mas é apenas teu modo de ser
De manter os
sentimentos longe de mim
Mas eu sei que você
se preocupa, sim, eu sei
Venha, homem velho,
e tome uma cerveja ou duas
Suas defesas estão
todas expostas diante de mim
Posso ver a vida em
teus olhos
Salte a ponte e me
deixe entrar
Ah, só um pouquinho
Você nunca me falou
muito quando eu era pequena
Submergido nas mais
profundas cavernas em que você se ocultou
Você nunca teve
muito da vida, homem velho
Ainda assim, sua
origem fez o que eu hoje sou
Suas defesas estão
todas expostas diante de mim
Posso ver a vida em
teus olhos
Salte a ponte e me
deixe entrar
Ah, só um pouquinho
Então, obrigada pelo
estalo de vida, velho papai
Eu tive as chances
que você nunca teve
Vou te abraçar agora
e seguir meu caminho
Amo você pai e isso
é tudo o que eu tenho a dizer
Amo você pai e isso
é tudo o que eu tenho a dizer
(Traduzido por Marley Brasil Legaz)